Muitas pessoas pensam que os gatos são animais solitários, e que eles não são sociáveis. Mas a realidade difere um pouco dessas crenças. É verdade que podem ser animais independentes mas, se observarmos atentamente uma colônia de gatos, por exemplo, veremos como eles interagem entre si, como mostram sua sociabilidade com outros companheiros.
E é que eles ainda são animais muito misteriosos, você não acha?
O primeiro contato social é estabelecido com sua mãe, que se encarrega de lhe dar carinho e protegê-lo, como fazem todas as mães que carregaram seus bebês no ventre por alguns meses, para depois lhes dar o precioso leite que os ajudará a crescerem fortes e saudáveis. Com o passar do tempo, o gatinho vai se tornando cada vez mais autônomo: até poder comer, brincar, enfim, levar uma vida normal sem a mãe lhe dar uma perna. Embora saibamos que gatinhos que nascem em casa e que podem ficar com a mãe por toda a vida, sempre manterão essa relação estreita.
Tal como acontece com nós, humanos. Não é surpreendente que os gatos em uma colônia mantenham uma relação "ponto a ponto" com seus cuidadores. Eles podem não se aproximar deles, mas apenas para fornecer comida e segurança, eles têm muito respeito por eles e não hesitam em chamá-los se julgarem necessário.
Um gatinho que foi separado de sua mãe muito jovem, entre 2 e 3 meses, eles podem correr o risco de humanos tentarem "humanizá-los". Você tem que saber diferenciar entre várias coisas. Eles têm sentimentos e os manifestam dia após dia, também têm capacidade de aprender, mas não são seres humanos. Os gatos nunca agem de forma premeditada, ficam dias sem pensar como e quando vão, por exemplo, brigar com outro gato. Eles vivem no momento, e essa é a principal diferença entre eles e nós quando se trata de comportamento.
E com base nisso devemos agir de acordo, e não culpá-lo por algo que ele não possui. Eles não agem para nos prejudicar.